Última semana do inverno em SP terá calor e um pequeno alívio na secura
A última semana do inverno paulistano não terá um clima muito diferente do que predominou na cidade desde o início de setembro. A previsão dos principais centros meteorológicos é de calor e ausência de chuva até a próxima sexta-feira (22), quando começa a primavera. Contudo, se nesta última sexta-feira (15) a capital paulista registrou o menor índice de umidade do ano (de 19% segundo a medição do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a secura excessiva dos últimos dias deve dar uma pequena trégua ao longo da semana. Segundo o CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos), uma frente fria que está se formando na região Sul do país aumentará a umidade no Estado a partir deste domingo (17) –não o suficiente para fazer chover, mas pelo menos para gerar alguma nebulosidade. De quinta-feira em diante (21), porém, o paulistano voltará a sentir o tempo seco com mais intensidade, especialmente durante as tardes. O Inmet também espera dias mais úmidos, mas aponta que a grande massa de ar seco estacionada sobre São Paulo vai manter a temperatura alta nos próximos dias –para segunda (18) e terça (19), prevê máximas de 27°C e 28°C, respectivamente. Embora não seja possível prever com precisão a temperatura a partir de quarta (20), o CPTEC descarta que o calor ultrapasse a marca dos 30°C. Também na última sexta foi registrada a temperatura mais alta do inverno: a máxima medida pelo Inmet foi de 33,6 °C –nas estações do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências da Prefeitura de São Paulo) na Freguesia do Ó (zona norte) e em Pirituba (zona oeste), os termômetros marcaram 35,5°C. ALTA PRESSÃO O clima quente e seco que tomou conta da cidade na reta final do inverno não é incomum para a estação. Assim como no outono e em parte da primavera, um sistema de alta pressão cria um bloqueio atmosférico nessa época do ano e impede a entrada de nuvens vindas da Amazônia e de frentes frias originadas na região Sul. O fenômeno é intensificado pelo ambiente urbano: com o solo quente e seco devido à estiagem, o paulistano sente ainda mais o calor.