VÍDEO: Trump segura taça da Copa do Mundo e pergunta se pode ficar com ela; ‘É um belo pedaço de ouro’

Trump segura taça da Copa do Mundo e pergunta se pode ficar com ela

Trump segura taça da Copa do Mundo e pergunta se pode ficar com ela

Durante o anúncio da data e local do sorteio de grupos da Copa do Mundo de 2026, nesta sexta-feira (22), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, protagonizou uma “disputa” pela taça da Copa.

O troféu foi levado ao Salão Oval da Casa Branca pelo presidente da Fifa, Gianni Infantino, que participou da cerimônia ao lado de Trump.

Ao falar sobre a Copa de 2026 — que será sediada por Estados Unidos, México e Canadá —, o Infantino disse a Trump que o presidente poderia tocá-la “porque é um vencedor”.

“Este é o troféu que o vencedor da Copa da Fifa ganha. Somente o presidente da Fifa, os presidentes dos países e aqueles que vencerem podem tocá-lo. E já que você é um vencedor, é claro que também pode tocá-lo”, afirmou Infantino.

Após pegar a taça, o norte-americano questionou, brincando: “Posso ficar com ela?”.

“Eu não vou devolver. Nós não vamos devolver. Ficaria ótimo na parede ali”, disse Trump, com a taça em mãos.

“Bom, até que a gente tenha que entregá-la ao próximo vencedor…”, respondeu Infantino, enquanto esperava pela devolução do troféu.

Antes de devolver a taça, o presidente norte-americano completou: “É pesada. É um belo pedaço de ouro“.

Trump segura taça da Copa do Mundo e pergunta se pode ficar com ela — Foto: REUTERS

Intervenção em Chicago, NY e San Francisco

Donald Trump em evento no Salão Oval — Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP

Donald Trump em evento no Salão Oval — Foto: ANDREW CABALLERO-REYNOLDS / AFP

Durante o pronunciamento sobre a data e local do sorteio dos grupos da Copa do Mundo, Trump também afirmou nesta sexta-feira (22) que Chicago, Nova York e San Francisco — três cidades governadas por adversários políticos —também podem sofrer intervenção federal na segurança similar à de Washington.

“Chicago, provavelmente, será a próxima cidade que tornaremos segura. Então ajudaremos com Nova York”, disse Trump à imprensa após um pronunciamento no Salão Oval da Casa Branca. “Podemos fazer uma limpa em San Francisco também”.

O presidente republicano não informou quando as novas intervenções ocorrerão e também não forneceu números sobre a violências nas cidades citadas. Todas as três, além de Washington, são governadas por prefeitos do Partido Democrata.

Trump, disse, no entanto, que Chicago está uma “bagunça” e chamou o prefeito”extremamente incompetente”.

'Limpa na capital': governo Trump divulga vídeos de prisões em Washington D.C.

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O argumento de Trump na ocasião foi o de que “o crime está fora de controle” na capital norte-americana. Ele afirmou que a taxa de homicídios em Washington D.C. é maior do que em alguns dos piores lugares do mundo, e citou diversas capitais de outros países, inclusive Brasília.

Washington D.C. deveria ser um dos lugares mais seguros e bonitos do mundo, mas há alguns anos não é mais. A esquerda radical saiu do controle, porque os democratas não querem segurança”, afirmou o norte-americano na ocasião.

Apesar de Washington D.C. ter problemas de violência armada e criminalidade, o crime em geral está em queda na capital e atingiu em 2024 o menor nível dos últimos 30 anos, segundo dados de segurança pública dos EUA.

Já o crime violento, que Trump citou diversas vezes, caiu 26% entre 2023 e 2024, segundo o Departamento de Polícia local.

Guarda Nacional

Ainda assim, cerca de 2.000 homens da Guarda Nacional foram designados à capital, segundo o Departamento de Defesa americano. Segundo o jornal americano “The New York Times”, a intervenção federal na cidade tem previsão para durar 30 dias, mas Trump já disse que a operação pode ser estendida.

Autoridades locais criticaram a intervenção de Trump, e afirmaram que as tropas da Guarda Nacional não terão autoridade para realizar prisões. A prefeita de Washington D.C., a democrata Muriel Bowser, classificou a manobra de Trump como “alarmante e sem precedentes”. O procurador-geral de Colúmbia, Brian Schwalb, autoridade máxima da Justiça no distrito de Colúmbia, disse que a medida é “sem precedentes, desnecessária e ilegal”.

A medida de Trump ocorre após o presidente expressar algumas vezes, desde que retornou à Casa Branca em janeiro, o desejo de colocar Washington D.C. sob controle federal. A intervenção federal é interpretada pelos jornais dos EUA como “uma medida extraordinária de uso do poder federal”, e que pode expor os moradores da capital.