As cotações futuras da soja negociadas na Bolsa de Chicago (CBOT) mantêm o tom negativo no pregão desta quinta-feira (14). As principais posições da commodity estenderam as quedas e, por volta das 13h37 (horário de Brasília), exibiam perdas entre 1,25 e 6,75 pontos. O vencimento maio/15 era cotado a US$ 9,68 por bushel.
Segundo informações das agências internacionais, o mercado ainda é pressionado pelo clima favorável previsto nos EUA. Paralelamente, o desempenho mais fraco do relatório de vendas para exportação do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) também contribui para a formação desse cenário.
Até a semana encerrada no dia 7 de maio, as exportações da oleaginosa, referente à safra 2014/15, totalizaram 136.600 mil toneladas. Em comparação com a semana anterior, o número representa um recuo de 60% e uma queda de 54% em relação à média das últimas quatro semanas. No período, o principal destino do grão norte-americano foi o México, que adquiriu 89.200 mil toneladas. Da safra nova, as exportações somaram 88 mil toneladas.

Do mesmo modo, os investidores ainda observam as primeiras estimativas para a safra 2015/16 indicadas pelo USDA nessa semana. Apesar da pressão dessas estimativas, analistas seguem afirmando que ainda é cedo para esperar resultados concretos da nova safra norte-americana, uma vez que ainda um baixo percentual de área plantada e o comportamento do clima será determinante para as lavouras e decisivo para os preços.
Além disso, também para alguns analistas, os preços que ainda têm direcionamento da safra velha têm um potencial de melhor mais adiante, principalmente em função da demanda internacional pela oleaginosa.