Trump diz que negociação sobre o TikTok depende da China e ataca presidente do Fed

O presidente dos EUA, Donald Trump, falou à imprensa antes de embarcar no helicóptero Marine One rumo a Nova York, em Washington, DC, em 11 de setembro de 2025. — Foto: Reuters/Evelyn Hockstein
O presidente dos EUA, Donald Trump, falou à imprensa antes de embarcar no helicóptero Marine One rumo a Nova York, em Washington, DC, em 11 de setembro de 2025. — Foto: Reuters/Evelyn Hockstein
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste domingo (14) que continua a negociar com a China a venda do TikTok para que o aplicativo siga em funcionamento no país. O país deve prorrogar o prazo para a venda do aplicativo pela quarta vez desde a posse de Trump.
Segundo Trump, o negócio depende da China. Ele não deu detalhes sobre quais pontos travam a concretização de um acordo entre os países. Cerca de 170 milhões de americanos usam o aplicativo.
“Posso ou não, estamos negociando o TikTok agora. Podemos deixá-lo morrer, ou podemos, não sei, depende, depende da China”, disse Trump a repórteres. “Não importa muito. Eu gostaria de fazer isso pelas crianças.”
O objetivo dos EUA é impedir que as autoridades chinesas tenham acesso aos dados pessoais dos usuários do TikTok nos Estados Unidos ou possam influenciar a opinião pública americana por meio do algoritmo da plataforma. Nunca foram apresentadas provas concretas que justificassem esses temores.
A venda precisa do aval da ByteDance e das autoridades chinesas, que até agora não deram sinal verde.
Ataque ao Fed e guerra na Ucrânia
Trump defendeu que a Europa tenha que agir de forma similar à dos EUA em relação a Vladimir Putin e a ofensiva bélica.

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Em outro ponto, o presidente criticou o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, que está no cargo desde 2018 — e foi indicado no primeiro governo Trump. Para Trump, Powell é incompetente e sua atuação prejudica o mercado imobiliário do país.
A economista acusa o presidente dos EUA de violar a Lei do Federal Reserve, de 1913, que permite a demissão de um governador apenas por “justa causa”, e não por “alegações infundadas sobre pedidos de hipoteca privada apresentados por Cook antes de sua confirmação no Senado”.