De acordo com a corporação, “várias vítimas foram levadas ao hospital”.

Ao todo, dez pessoas receberam atendimento médico, nove delas em estado grave. Quatro já tiveram alta, mas duas seguem em condição crítica.

Ainda segundo a polícia, agentes armados chegaram ao local e prenderam os suspeitos apenas oito minutos após as ligações de emergência.

As autoridades descartaram, por enquanto, motivação terrorista e afirmaram que ainda é cedo para especular sobre as causas do ataque.

Testemunhas ouvidas pelo jornal “The Times” afirmaram que viram um homem armado com uma faca e que passageiros se passageiros esconderam nos banheiros do trem para se proteger. Uma delas disse ter visto “sangue por toda parte”.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, qualificou o ataque como “horrível” e “profundamente preocupante”.

“Meus pensamentos estão com todos as vítimas; e meu agradecimento, aos serviços de emergência pela resposta”, escreveu no X.

A empresa London North Eastern Railway (LNER), que opera no leste da Inglaterra e na Escócia, disse que todas as linhas foram fechadas enquanto os serviços de emergência lidavam com o incidente.

Os crimes com armas brancas aumentaram de forma constante na Inglaterra e no País de Gales desde 2011, segundo dados do governo britânico.

Embora o Reino Unido tenha um dos controles de armas mais rigorosos do mundo, Starmer classificou a proliferação dos crimes com armas brancas como uma “crise nacional”.

Desde sua chegada ao poder, em julho de 2024, o governo trabalhista tem tentado conter seu uso.

Cerca de 60 mil facas foram “apreendidas ou entregues” na Inglaterra e no País de Gales em uma década, segundo o Ministério do Interior.

Carregar uma faca em público pode levar a até quatro anos de prisão, e o governo afirmou que os homicídios com armas brancas foram reduzidos em 18% no último ano.

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