Isso significa dizer que a avaliação líquida do Republicano — calculada pela diferença entre aprovação e reprovação — é de 10,3 pontos percentuais negativos. A marca anterior era de 9,7 pontos percentuais negativos, registrada em 29 de abril deste ano.

Apesar da queda em sua popularidade, Trump ainda segue melhor avaliado do que no mesmo período de seu primeiro mandato. Segundo o boletim, a aprovação líquida atual é 5,5 pontos superior à registrada no dia 184 do primeiro governo. A taxa do é a menor entre todos os outros presidentes dos EUA pesquisados — exceto o próprio Trump em seu primeiro mandato.

Segundo especialistas dois fatores são os principais culpados pela piora nos índices: o desgaste em torno dos chamados “arquivos Epstein”, além do descontentamento com políticas públicas recentes.

Outra possibilidade é a de que os americanos não estão gostando das políticas de Trump. As tarifas voltaram a ser assunto, à medida que uma nova leva de países devem ser taxados a partir de 1º de agosto, incluindo o Brasil, cuja taxa de 50% é a maior entre os países com relação comercial com os EUA.

Com relação às políticas de imigração, um dos pontos mais fortes da gestão Trump, o índice de aprovação líquida caiu de +2,2 para -5,6 entre 1º de junho e e a última avaliação. De acordo com o balanço, 51,1% dos americanos desaprovam as políticas enquanto 46% são a favor. Em 1º de junho, o índice era de 49,6% de aprovação e 47,2% de reprovação.

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Com relação à economia, a visão dos americanos com relação à gestão Trump também é negativa. 54,8% reprova as políticas econômicas do presidente americano, enquanto 41,5% é favorável. As tarifas comerciais impostas pelos EUA a outros países voltaram a ser assunto entre os americanos, já que o próximo mês conta com uma nova leva de taxas.

A principal avaliação negativa é com relação à inflação, que pode aumentar à medida que novas taxas são impostas a parceiros comerciais americanos, de acordo com especialistas. A pesquisa mais recente mostrou que 54,8% reprovam o governo, à medida que 41,5% está a favor.

Os dados fazem parte de uma média elaborada pelo Silver Bulletin, liderado pelo estatístico Nate Silver. O modelo dá mais peso a pesquisas recentes, com amostras maiores e feitas por institutos com bom histórico. A média considera levantamentos feitos com adultos em geral, eleitores registrados e eleitores prováveis.