Disputa comercial dos EUA com chineses tiram suporte de alta da soja em Chicago
A soja caminhava com pequenos ganhos nesta quinta-feira (31) na Bolsa de Chicago (CBOT), mas inverteu as posições ao fechamento, com a pouca disposição do mercado pela pendência comercial dos Estados Unidos com a China.
Entre julho a setembro, de menos 4,4 a menos 3,6 pontos de variação, os contratos ficaram em US$ 10,19 e US$ 10,28, e o agosto em US$ 10,24.
Ao site Agriculture, o analista Jack Scoville argumentou que “a greve dos caminhoneiros no Brasil está em colapso, embora ainda não haja entregas no porto de Santos. As condições das safras norte-americanas são boas, apesar de muita chuva no sudeste e ainda muito seca no Texas. O centro-oeste é bom. O monitor de seca mostrou melhores condições, mas ainda assim a seca está lá fora. Principalmente este é o fim do mês hoje. ”
Portanto, na sua opinião apenas a questão comercial com os chineses prevalecem, com o secretário de Comércio dos Estados Unidos, Wilbur Ross, a caminho da China para reanimais as negociações.
Para Scoville, no entanto, esse não é um fator fundamental, mas apenas um fator para os especuladores “que querem um problema em qualquer lugar”.
NOVA YORK (Reuters) – Os índices acionários dos Estados Unidos caíram nesta quinta-feira após os Estados Unidos decidirem impor tarifas sobre importações de metais de Canadá, México e União Europeia, levando a medidas retaliatórias de alguns de seus parceiros comerciais.
O Dow Jones <.DJI> caiu 1,02 por cento, a 24.415 pontos, o S&P 500 <.SPX> perdeu 0,69 por cento, a 2.705 pontos, e o Nasdaq Composite <.IXIC> recuou 0,27 por cento, a 7.442 pontos.
No mês, no entanto, o S&P 500, Dow e Nasdaq tiveram seus maiores ganhos percentuais desde janeiro. O índice de pequenas empresas Russell 2000 <.RUT>, cujos que integram tendem a ser focados internamente, teve seu maior ganho percentual mensal desde setembro.
Na quinta-feira, o secretário de Comércio dos EUA, Wilbur Ross, disse que tarifas de 25 por cento sobre importações de aço e de 10 por cento sobre importações de alumínio de seus aliados entram em vigor na sexta-feira.
O México respondeu anunciando que vai impor medidas sobre produtos agrícolas e industriais dos EUA, inclusive aço.
O Canadá disse que irá impor tarifas em retaliação sobre 12,8 bilhões de dólares em exportações dos EUA e questionar as tarifas de aço e alumínio sob o Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta, na sigla em inglês) e na Organização Mundial de Comércio (OMC).