Segundo comunicado, não há, até o momento, relatos de vítimas entre as forças americanas. As autoridades dos EUA não informaram se houve danos à estrutura da base ou o que pode ter sido destruído no ataque.

Um funcionário dos Estados Unidos afirmou à agência Reuters que “nenhum míssil iraniano atingiu a base militar de Al-Udeid” e que os sistemas de defesa interceptaram todos os projéteis.

Ainda de acordo com o comunicado, os Estados Unidos “monitoram a situação de perto” e devem divulgar novas informações conforme estiverem disponíveis.

“A Base Aérea de Al-Udeid foi atacada hoje por mísseis balísticos de curto e médio alcance lançados a partir do Irã. Até o momento, não há relatos de vítimas entre as forças dos EUA. Estamos monitorando a situação de perto e forneceremos mais informações assim que estiverem disponíveis.”

O ataque à base americana no Catar ocorre em meio a uma rápida escalada do conflito entre Estados Unidos, Irã e Israel, marcada por uma ofensiva inédita contra o programa nuclear iraniano e pela entrada formal dos EUA na guerra.

• Quinta-feira (12/6): Israel inicia uma série de bombardeios contra alvos estratégicos no Irã, atingindo inclusive áreas próximas de instalações nucleares. O ataque surpreende aliados e interrompe negociações diplomáticas em curso com países europeus e os Estados Unidos.
• Sexta-feira (13/6): em resposta à ação israelense, o Irã ameaça retaliações. Os aiatolás alertam para “consequências severas” e aumentam o nível de prontidão militar.
• Sábado (21/6), madrugada: os Estados Unidos confirmam ter conduzido um ataque aéreo de alta precisão contra três das principais instalações nucleares do Irã: Fordow, Natanz e Isfahan. Segundo o presidente Donald Trump, o objetivo foi “quebrar a capacidade nuclear” do Irã. Ele afirmou que, se o país não aceitar negociar, “haverá tragédia”.
• Sábado (21/6), noite: O Irã responde com ataques de mísseis balísticos contra a base aérea americana de Al-Udeid, no Catar, um dos principais centros militares dos EUA no Oriente Médio. Washington diz que não houve vítimas, mas reconhece o impacto da ofensiva e promete novas atualizações.

Especialistas alertam para o risco de uma guerra regional com consequências globais, incluindo ameaças à produção de petróleo, risco de terrorismo e o colapso de negociações diplomáticas já fragilizadas.