Pará adia para 2030 prazo para inclusão de chips de rastreamento em bois e búfalos

O rastreamento de bois com chip na Amazônia

O rastreamento de bois com chip na Amazônia

O governo do Pará estendeu até 2030 o prazo para que os produtores do estado coloquem chips e brincos em bois e búfalos, permitindo o rastreamento dos animais do nascimento ao abate.

O prazo anterior era até 31 de dezembro deste ano. O programa exige a identificação de todos os animais movimentados dentro do estado, seja para abate, cria, recria, engorda, leilões ou exportação.

O sistema envolve a colocação de chips e brincos nas orelhas dos animais, com numeração individual, semelhante ao CPF, para verificar se eles nasceram ou passaram por fazendas com irregularidades ambientais ou trabalho análogo à escravidão.

Veja os vídeos que estão em alta no g1:

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O governo do estado diz ter aumentado o prazo para atender o setor produtivo. O decreto foi assinado pelo governador Helder Barbalho (MDB) durante um Encontro Ruralista organizado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Pará (Faepa).

Boi monitorado com chip no Pará — Foto: Gustavo Wanderley/g1

Boi monitorado com chip no Pará — Foto: Gustavo Wanderley/g1

Boi com chip

Em setembro de 2024, o Pará se tornou o primeiro estado do Brasil a lançar uma política pública de rastreamento do gado. O primeiro boi a ganhar um “CPF” foi batizado de “Pioneiro” e recebeu o brinco na cidade de Xinguara (PA) pelas mãos do próprio governador Helder Barbalho.