Soja: Mercado volta a intensificar baixas na Bolsa de Chicago pressionado pelo financeiro
O mercado internacional da soja, na sessão desta quarta-feira (26), voltou a intensificar suas baixas em Chicago. Os principais vencimentos, por volta das 14h40 (horário de Brasília), perdiam entre 9,25 e 10 pontos, com o novembro/15 já atuando abaixo dos US$ 8,70 por bushel.
Nesses níveis de preços, como explicou Vlamir Brandalizze, os negócios no Brasil voltam a tomar corpo e, no interior do país, principalmente no Rio Grande do Sul, onde as operações acontecem, na maior parte, em reais.
Ainda segundo o consultor da Vlamir Brandalizze, as baixas em Chicago refletem, novamente, uma pressão vinda do mercado financeiro, embora mais amena, e de movimentos técnicos diante das incertezas dos investidores sobre o impacto dos últimos acontecimentos na economia da China. Além disso, os futuros do petróleo na Bolsa de Nova York voltaram a cair e, às 12h40 (Brasília), a primeira posição já atuava, novamente, na casa dos US$ 38,00 por barril, após testar uma leve recuperação na manhã de hoje.
A notícia do corte na taxa de juros e na de compulsórios divulgada nesta terça-feira (25), segundo especialistas, parece não ter convencido os investidores, “uma vez que o estímulo duplo do banco central chinês fracassou em convencer investidores de que Pequim tem capacidade para catapultar a segunda maior economia do mundo da recente desaceleração”, segundo noticio a agência Reuters.
Bryce Knorr, analista de mercado e editor do portal internacional Farm Futures, afirmou novamente que “o andamento dos futuros do petróleo e os negócios nos índices acionários da China ainda têm tanta influência quanto as condições de clima agora em agosto no Meio-Oeste dos EUA sobre as cotações da soja”.
Mercado Interno
Por outro lado, o dólar voltou a subir frente ao real nesta quarta e, também perto das 14h40, a moeda norte-americana valia R$ 3,638, com alta de 1,14%, e esse ganho voltou a motivar altas nos preços da soja praticados nos portos brasileiros. Em Rio Grande, a soja disponível voltava aos R$ 80,00 por saca, enquanto em Paranaguá era negociada a R$ 78,00 por saca, os melhores momentos da semana até agora, por volta de meio-dia. No produto futuro, valores de, respectivamente, R$ 77,00 e R$ 76,00 por saca.
O mercado encerra seus negócios em breve, às 15h30 (Brasília).
Nesses níveis de preços, como explicou Vlamir Brandalizze, os negócios no Brasil voltam a tomar corpo e, no interior do país, principalmente no Rio Grande do Sul, onde as operações acontecem, na maior parte, em reais.