Soja tem altas em Chicago com demanda forte pelo produto americano e expectativa por relatório do USDA

A Bolsa de Chicago (CBOT) registrou altas nos principais contratos futuros da soja na manhã desta sexta-feira (9). De acordo com o site Successful Farming, o salto nos preços ocorreu devido ao clima global adverso e à demanda contínua por suprimentos dos EUA.
Por volta das 8h31 (horário de Brasília), o vencimento Novembro/20 subia 8,25 pontos, chegando a US$ 10,58/bushel, Janeiro/21 avançou 8,00 pontos, atingindo US$ 10,56/bushel, o contrato Maio/21 teve alta de 9,75 pontos, cotado em US$ 10,27/bushel, e o Julho/21 aumentou 9,00 pontos, valendo US$ 10,27/bushel.
Conforme reportado por Toni Dreibus ao Successful Farming, comerciantes e produtores estarão atentos ao relatório do Departamento de agricultura dos Estados Unidos (USDA) sobre as estimativas de oferta e demanda agrícola mundial, que será lançado hoje.

Entre outros fatores citados na análise americana estão as condições climáticas no Brasil, fazendo com que os produtores brasileiros de soja estejam plantando em solos extremamente secos, o que poderia reduzir a produtividade, devido à contínua falta de chuvas. Na Argentina, o estresse está crescendo na metade norte dos cinturões de milho e trigo do país, disse o Commodity Weather Group em um relatório.
Algumas chuvas são esperadas em partes do Brasil na próxima semana, o que pode atrapalhar a semeadura, disse o analista, mas ajudará com a umidade do solo.
MERCADO INTERNO
Segundo a Agrifatto Consultoria, com a leve desvalorização do dólar, fechando a quinta-feira (8) a R$ 5,59, a soja brasileira diminuiu o ritmo de avanço em solos tupiniquins. A referência para a oleaginosa no mercado físico continua próxima dos R$ 160,00/sc.