Toyota Corolla Cross passa VW T-Cross e se torna o SUVs mais vendido em agosto; veja a lista

10) Toyota Corolla Cross — Foto: Divulgação | Toyota
10) Toyota Corolla Cross — Foto: Divulgação | Toyota
O Toyota Corolla Cross surpreendeu em agosto e alcançou o posto de SUV mais vendido do mês, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), divulgados nesta quarta-feira (3).
A diferença foi de apenas 35 unidades, suficiente para tirar o Volkswagen T-Cross da liderança e colocá-lo na segunda posição. O Corolla Cross registrou 7.737 emplacamentos, contra 7.702 do modelo da VW.
Outro destaque de agosto foi o Honda HR-V, que repetiu o fraco desempenho de julho. Foram pouco mais de 4 mil unidades vendidas — praticamente o mesmo número do mês anterior —, contra 6,1 mil em junho. O modelo terminou na modesta 10ª posição.
Veja abaixo a lista de agosto.
- Toyota Corolla Cross: 7.737 unidades;
- Volkswagen T-Cross: 7.702 unidades;
- Hyundai Creta: 6.649 unidades;
- Fiat Fastback: 5.040 unidades;
- Chevrolet Tracker: 4.942 unidades;
- Nissan Kicks: 4.740 unidades;
- Jeep Compass: 4.717 unidades;
- Volkswagen Nivus: 4.557 unidades;
- Fiat Pulse: 4.282 unidades;
- Honda HR-V: 4.028 unidades.
T-Cross ainda é o líder de 2025
No acumulado do ano, o T-Cross mantém a liderança com folga de 15 mil unidades sobre o vice-líder Hyundai Creta. O SUV da Volkswagen somou 61.252 emplacamentos nos oito primeiros meses de 2025.
Veja a lista de SUVs mais vendidos até agosto de 2025.
- Volkswagen T-Cross: 61.252 unidades;
- Hyundai Creta: 45.680 unidades;
- Toyota Corolla Cross: 44.692 unidades;
- Honda HR-V: 40.113 unidades;
- Chevrolet Tracker: 39.152 unidades;
- Jeep Compass: 37.182 unidades;
- Fiat Fastback: 36.405 unidades;
- Nissan Kicks: 34.270 unidades;
- Volkswagen Nivus: 32.930 unidades;
- Fiat Pulse: 29.380 unidades.
Brasil emplaca 1,6 milhão de veículos novos
Os brasileiros compraram 1.667.295 veículos novos no período acumulado de janeiro a agosto de 2025. O número inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 contabiliza motos à parte e desconsidera implementos rodoviários.
Houve um aumento de 2,77% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram emplacados 1.622.299 veículos novos.
Veja abaixo os resultados por segmento.
AUTOMÓVEIS
- 1.232.600 emplacamentos durante os primeiros oito meses de 2025, aumento de 2,91% contra 2024.
- 172.280 emplacamentos em agosto, queda de 5,22% contra julho;
- Comparado a agosto de 2024, houve aumento de 0,78% (170.950 unidades).
COMERCIAIS LEVES
- 343.506 emplacamentos durante os primeiros oito meses de 2025, aumento de 4,09% contra 2024.
- 42.210 emplacamentos em agosto, queda de 12,48% contra julho;
- Comparado a agosto de 2024, houve queda de 19,22% (52.253 unidades).
CAMINHÕES E ÔNIBUS
- 91.189 emplacamentos durante os primeiros oito meses de 2025, retração de 3,59% na comparação com 2024.
- 10.858 emplacamentos em agosto, queda de 17,75% contra julho;
- Comparado a agosto de 2024, houve queda de 23,18% (14.134 unidades).
Juntando automóveis e comerciais leves, os principais segmentos em vendas, a alta foi de 3,17% de janeiro a agosto de 2025 na comparação com os primeiros oito meses de 2024.
“Temos preocupações com as altas taxas de juros e com a desaceleração da economia, que podem afetar os resultados deste segmento, mas vamos acompanhar o mercado antes de rever as projeções”, avalia o presidente da Fenabrave, Arcelio Junior.
Projeções para 2025
A projeção da Fenabrave é a mesma da divulgada em julho, que é de um crescimento menor para 2025, marcado em 5%. Alcançando um total de 2.765.906 veículos vendidos.
- Automóveis e comerciais leves: alta de 5% (de 2.484.740 para 2.608.977);
- Caminhões: redução de 7% (de 127.593 para 113.552);
- Ônibus: alta de 6% (de 27.675 para 29.336).
A redução na projeção de crescimento para 2025 está relacionada a preocupações com os cenários internacional e nacional, além da queda nas vendas de caminhões.
Segundo a economista Tereza Fernandez, responsável pelas projeções macroeconômicas da Fenabrave, o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos é o principal fator de preocupação.
“Até o momento seguem as incertezas de que alíquotas de Donald Trump serão aplicadas efetivamente. Ele já está atrapalhando o mercado internacional e vai provocar uma diminuição no comércio internacional”, disse Fernandez.
No cenário nacional, Tereza avalia que a estabilidade nas projeções para 2025 está relacionada ao encarecimento do crédito, resultado da elevação dos juros e dos desequilíbrios nas contas públicas.
“A inflação continuará pressionada, mesmo com a desaceleração observada nos últimos dois meses. Os juros estão muito altos — todos que atuam com crédito no setor percebem isso. Mas o grande problema do Brasil é o déficit fiscal”, aponta a consultora.
No entanto, a Federação voltou a destacar o Marco Legal de Garantias como um instrumento que ajuda a evitar que o crédito seja totalmente comprometido pela elevação dos juros.

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