De acordo com ele, o acordo prevê a libertação de reféns e a troca de prisioneiros. Trump afirmou que Israel concordou com uma “linha inicial de retirada” para Gaza, que também foi compartilhada com o Hamas.

“Após negociações, Israel concordou com a linha de retirada inicial, que mostramos e compartilhamos com o Hamas. Quando o Hamas confirmar, o cessar-fogo entrará em vigor IMEDIATAMENTE, a Troca de Reféns e Prisioneiros começará e criaremos as condições para a próxima fase de retirada, que nos levará perto do fim desta CATÁSTROFE DE 3.000 ANOS”, escreveu o presidente na rede social Truth Social.

“Espero que nos próximos dias possamos trazer de volta todos os nossos reféns (…), durante a festividade de Sucot”, disse Netanyahu em uma declaração transmitida pela televisão.

Segundo ele, “a pressão militar e diplomática” teria levado o Hamas a aceitar a libertação dos cativos.

A festividade judaica de Sucot começa na segunda-feira e dura uma semana.

De acordo com a BBC, Netanyahu agradeceu ao “querido amigo presidente Donald Trump” pelo apoio militar a Israel.

O premiê israelense afirmou ainda ter dado instruções aos negociadores para viajarem ao Egito e manterem diálogos sobre um acordo para Gaza.

“Dei instruções à equipe de negociação para que vá ao Egito concluir os detalhes técnicos. A intenção é limitar as negociações a poucos dias”, declarou, sem detalhar quando essas conversas devem ocorrer.

O anúncio foi feito após um funcionário da Casa Branca informar que dois enviados do presidente americano, Donald Trump, estavam a caminho do Egito para discutir a libertação dos reféns.